Data centers impulsionam mercado imobiliário brasileiro e movimentam R$ 11 bi

O setor imobiliário brasileiro vem sendo fortemente impulsionado pela crescente demanda por data centers, que deve movimentar US$ 3,5 bilhões (R$ 19 bilhões) ao ano até 2030, frente aos US$ 2,07 bilhões (R$ 11 bilhões) em 2024. O crescimento anual de 11% é sustentado pela adoção acelerada de tecnologias como inteligência artificial, 5G, internet das coisas, big data e computação em nuvem, tornando a infraestrutura de dados um pilar estratégico da economia nacional.

O Brasil lidera o segmento na América Latina, com 183 data centers em operação, concentrados principalmente no Sudeste. As regiões de Campinas e Barueri despontam como polos nacionais, enquanto cidades como Fortaleza ganham relevância estratégica por receberem cabos submarinos internacionais. A Newmark, responsável pelo estudo, destaca que o sucesso do setor dependerá da capacidade de adaptação às demandas de eficiência, inovação e sustentabilidade, além de aproveitamento de incentivos fiscais e menores custos de terrenos em regiões emergentes.

O mercado global de data centers segue trajetória similar, avaliado em US$ 169,4 bilhões em 2021 e com previsão de atingir US$ 520,4 bilhões até 2030, com crescimento anual de 12,29%. Provedores internacionais, como AWS, Microsoft, Google e Oracle, investem fortemente no Brasil, expandindo infraestrutura para serviços de colocation e treinamentos de modelos de IA, reforçando o país como polo tecnológico e de inovação na América Latina.

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