A KPMG International divulgou que, apesar dos desafios econômicos e geopolíticos, a diligência devida em ESG (Environmental, Social, and Governance) nas transações de fusões e aquisições (M&A) continua a crescer globalmente. O estudo de diligência devida em ESG da KPMG, agora em seu terceiro ano, mostra que a prioridade global para ESG nas transações aumentou nos últimos doze a dezoito meses, mesmo com a desaceleração dos mercados de M&A em muitos países devido às taxas de juros mais altas.

Desde o lançamento do estudo em 2022, ficou evidente que os profissionais de negócios enfrentavam desafios práticos ao lidar com ESG, apesar da crescente importância dessa diligência. No relatório global deste ano, 70% dos negociadores relataram um aumento na importância da diligência devida em ESG nos últimos 12 a 18 meses, e 4 em cada 5 afirmaram que as considerações mais amplas de ESG estão firmemente em suas agendas de M&A, um aumento em relação aos 74% de 2023. Esse crescimento ocorre apesar da atividade mais fraca de M&A e do debate cada vez mais politizado sobre ESG em alguns países e territórios.

A principal motivação para a realização da diligência devida em ESG é a crença no valor monetário de identificar riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade no início do processo de negociação. Além disso, 44% dos entrevistados globais acreditam que a diligência devida em ESG ajuda a cumprir os requisitos regulatórios, embora haja diferenças regionais significativas. Apesar da clara evidência da importância crescente do ESG em M&A, há preocupações com o investimento, pois 60% dos investidores corporativos e 80% dos investidores financeiros estabeleceram “orçamentos baixos” para a diligência devida em ESG, o que pode limitar a capacidade dos consultores externos de realizar a diligência devida de alta qualidade necessária por um número crescente de negociadores.

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